O governo do Maranhão não pode perder a
rédea na Segurança Pública. Desde que assumiu o comando do estado, o
governador Flávio Dino tem monitorado dia a dia as ações desempenhadas
para combater a criminalidade. A segurança é um dos setores que tem
demandado mais esforço e dedicação do governador.
Em quase quatro meses, o Maranhão vive
uma realidade diferente da gestão passada, no que concerne à atuação das
facções criminosas. Incêndio a ônibus, rebeliões no complexo de
Pedrinhas, decapitações, arrastões, terrorismo entre a população faziam
parte do cotidiano maranhense na gestão de Roseana Sarney. Hoje, o
governo do estado tem o controle da segurança.
Evidente que não se chegou ao patamar
desejado (roubos, assaltos, execuções ainda acontecem num nível
anormal), porém nota-se um certo rigor do comando da segurança pública
no enfrentamento à criminalidade. A Polícia Militar está presente na
ruas, há empenho da maioria da corporação em proteger a sociedade e
existe, muito mais que isso, firmeza no combate à marginalidade. Não há
recuo.
Por outro lado, as mortes do final de
semana, a execução do presidente da Câmara de Santa Luzia, assaltos a
ônibus e a bancos no interior, alude a um passado bem recente em que o
afrouxamento do governo atrelada a total falta de comando fizeram com
que, no governo Roseana Sarney, o estado perdesse o controle da situação
e os bandidos tomassem de conta.
O governo do estado precisa se manter
vigilante, o serviço de inteligência ativo e as forças de
segurança preparadas no intuito de que esse passado tenebroso não
retorne e passe a assombrar a vida dos maranhenses. Tudo depende de
planejamento e organização.
Nota-se um avanço da criminalidade, os
incidentes ocorridos nos últimos dias não deve ser encarado como fatos
normais do cotidiano ou meramente situações atípicas. Na outra ponta, a
Secretaria de Segurança precisa empregar respostas enérgicas, céleres e
eficientes. O abrandamento, o corpo mole, a incompetência, inércia,
inabilidade e o descaso do sistema de segurança é visto pela bandidagem
como um sinal para avançar. O discurso que impressiona sem ação/resposta
concreta não tem efeito algum quando está em jogo o combate ao crime.
Nesse aspecto, o atual governo deve
encarar os últimos acontecimentos (assaltos, mortes, pistolagem) em
sinal de alerta, com o máximo de seriedade. Há um desequilíbrio latente e
isto não pode ser visto com passividade. É necessário antever ao que as
organizações criminosas estão preparando – a máfia não está adormecida –
bem como agir no sentido de desmontar qualquer ação vindoura das
facções. O mal não cochila, aguarda apenas uma brecha para operar. É
isso!
(Do Blog John Ctrim)