Em Pindaré é nítida a antecipação da eleição no que se refere à busca pela melhor imagem eleitoral e conseqüentemente pelas intenções de votos.
A divisão que o ex-prefeito Henrique Salgado imprimiu ao grupo que teoricamente tinha a eleição “liquidada” ao romper com o projeto eleitoral do mesmo, colocou em linha de combate os três principais concorrentes à prefeitura, ele mesmo ou alguém "dele", o prefeito que detém as rédeas da máquina pública e o Dr. Alexandre Colares como nova alternativa para quem não admite mais o passado e quem está desiludido com o presente...
O Dr. Alexandre, aliás, que alguns diziam que ficaria “só” quando houvesse a separação, o mesmo saiu mais fortalecido ainda, por conta do rompimento ter partido de quem jurou apoio, tendo colocado o nome da esposa como vice na futura chapa à prefeitura. A política continua quente, no sentido de que há muitas articulações com o objetivo de chagar forte em 2016.
Pois bem, o ex-prefeito no afã de voltar ao comando do executivo, criou vários pretextos, como por exemplo o de que foi desrespeitado por militantes, até mesmo seus aliados...Todos sabem que não é essa a verdade. Querendo mostrar ainda poder de fogo chamou pessoas que sonham em voltar “às alegrias” que suas posições lhes proporcionavam quando ocupavam casa “verde-azul” da Avenida Elias Haickel e começou uma peregrinação, onde o vale tudo, não tem limites, é uma verdadeira guerra! Mas convenhamos, essa divisão também é um reflexo da falta de temor das oposições à gestão inoperante do prefeito Walber, que não esboça nenhuma reação, não faz com que o medo de entregar “de novo” una todos contra ele, ao invés disso, cada um se articula com seus aliados deixando a disputa mais acirrada e pesada para todos.
Já comentamos aqui que enquanto a oposição se dividia o prefeito estava correndo solto com tranqüilidade para trabalhar a sua reeleição, mas observamos que o mesmo não tem isso como projeto a ser perseguido, apenas tratou de garantir seu mandato até o final, perdeu o seu vice prefeito, que agora volta à batuta do ex-prefeito, levou dois vereadores que eram da oposição, que usaram o mandato como objeto de barganha. A Câmara municipal não atua como fiscalizadora, os discursos da oposição morrem na tribuna, da situação advoga a favor de quem lhes garante abono salarial e empregos à seus aliados.
A obsessiva sede de voltar ao poder dos aliados de Henrique chega a ser dolorida para o mesmo que já é um senhor que governou por oito anos o município entre erros e acertos, deu sua contribuição aos munícipes e, que poderia descansar ao invés de tamanho sacrifício.
Na cidade provinciana como Pindaré não segredo para ninguém que famílias ao longo da história querem manter hegemonia sobre um grupo como se fosse “seu”e se manter no poder., que com mentalidade antiga diz pertecer à essa família, como nos tempos dos coronéis da política maranhense, ainda usando como slogan, a ultrapassada palavra de ordem, amizade e progresso! Henrique poderia sim está fazendo política ao lado de todos os seus aliados do presente e do passado até mesmo galgando outros degraus, o que seria bem menos sacrificante com um grupo bem maior e eclético.
Pois bem, pessoas que preferem apostar na novidade, que como no estado elegeram Flávio Dino governador, que por sinal está dando muito certo. Esses são chamados de traidores ou ingratos e, quem é traidor é quem permanece fiel ao projeto de todos? Como ser ingrato, se primeiro teve ajuda?
“Quem saiu do grupo homogêneo,com um candidato nato(Alexandre), foram eles que hoje estão na tentativa desesperada de recuperar terreno. E como na Roma antiga tenta dá pão e circo para recuperar o terreno perdido”.
A tão ensaiada frase “ele te ajudou” cai por terra, quando se diz "primeiro eu ajudei" e, quando a maioria pensa em renovar o modelo político arcaico onde uma única família domina em detrimento de muitos que podem dá sua contribuição, pois existem hoje os melhores quadros para uma futura administração.
O prefeito parece inerte, já o Alexandre tem que saber fazer seu trabalho sem entrar na estratégia de HS de o desgastar financeira e moralmente e, isso ele tem consciência.
Sobre Gregos e Troianos: a noiva é a prefeitura, o presente de grego é a decepção de quem achava que levava a maioria dos aliados e se decepcionou. Pois muitos não aceitam a ruptura repentina de quem dera, e agora nega, sua palavra.
