Em Pindaré a luta dos
professores por valorização, respeito e cidadania, liderada pelo Sindicato da categoria é uma luta de todos os trabalhadores!
Neste momento em que há uma disfarçada “reconstrução” Uma gestão que só tira
direitos e tenta desqualificar quem não se rende, os professores demarcam um campo de resistência ao poder estabelecido. A mais de 4 meses os
profissionais da educação estão de greve por reajuste salarial, Piso, Plano de
Cargos e remuneração e reforma da estrutura escolar, que confira qualidade educacional. A luta se incorpora a luta por democracia e liberdade no Brasil!
O 1º de maio de 2018 é um
momento emblemático de resistência do povo brasileiro à avalanche conservadora
e reacionária, que assola as conquistas democráticas e sociais, obstruindo os
dutos que possibilitam saídas políticas mais amplas para esse estado de
exceção. Precisa sinalizar o papel dos trabalhadores e trabalhadoras nessa
assimétrica luta de classes no país.
Leia com atenção o texto de
Ériko Leal da CTB:
Ao realizar-se sob o ditame
nefasto da reforma trabalhista neoliberal, o 1º de maio precisa refletir e ser depositário
dos diversos movimentos vitoriosos, que demonstraram capacidade de
enfrentamento às medidas anti-trabalho mobilizando milhares de trabalhadores e
trabalhadoras, indicando que não aceitam regredir à condição de escravos e
estão dispostos a avançar na luta.
O Golpe atingiu em cheio a
classe trabalhadora, de forma cirúrgica, tornando ainda mais cruel a vida do
povo, estabelecendo um futuro sem promissão, incerto e recessivo. A
precarização do trabalho e o achatamento salarial; o crescimento do desemprego
com aproximadamente 14 milhões de sem emprego; o congelamento orçamentário, a
falta de investimento e a desindustrialização; a redução de 80% dos programas
sociais são motivos suficientes para a resistência sob a bandeira de um projeto
nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.
Diante do atual cenário
político, em que a política, criminalizada, refugiou-se nos tribunais e nos
subterrâneos, a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras é determinante
para abrir picadas nessa “juquira braba” imprópria ao plantio de novas safras
para o povo. É preciso pautar a democracia para romper com a “estranha
situação” que condenou sem provas e encarcerou a maior liderança política do
país em véspera da eleição presidencial: o operário Luiz Inácio Lula da Silva.
#LULALIVRE.
Unir todos e todas para resistir
é a diretiva. Os que produzem no país, os insatisfeitos e atingidos com os
rumos do Brasil; os defensores da democracia e da soberania, do desenvolvimento
e dos direitos sociais precisam compreender o momento crítico e a necessidade
de uma Frente Ampla como resistência e instrumento de retomada do Estado
democrático de direito. E a classe trabalhadora brasileira precisa indicar esse
rumo.
Érico Leal é
diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Pará e Municípios e da
CTB-PA.