No debate os vereadores de oposição relataram o
ocorrido e se solidarizaram com os professores. Os vereadores Pepê, Antonio,
Judite, Chesman entre outros, ressaltando a dificuldade que muitos estão
passando por parte do corte em seus vencimentos, alguns ficaram com salto de R$
34 reais, o que segundo eles é uma vergonha, e crueldade irreparável e jamais
vista na história administrativa da cidade de Pindaré.
Entenda o caso
Na medida em que ia se estendendo a greve
professores iam aderindo-a, alguns completaram 30 dias. O prefeito Henrique
entrou com uma ação em que um desembargador concedeu a ele ação tornando a
greve ilegal o que deixou a gestão livre para colocar faltas nos profissionais
que estavam paralisados. Desta forma a maioria dos grevistas tiveram seus
proventos cortados em até 100%.
A greve que já se estende por mais de 40 dias, tem
como motivação, o não pagamento do Piso salarial garantido por lei, o terço de
férias que para muitos nunca saiu, o reajuste anual, o Plano de cargos carreira
e salários que ainda não foi enviado à Câmara Municipal para votação, a exemplo
da gestão passada, a alegação é o impacto nas contas do município, como se
fosse algo inalcançável, outros pontos são, reforma das escolas que se
encontram se estrutura segura para alunos e profissionais, além da falta de
merenda escolar.
O Prefeito achando que é melhor “adquirir” ação
assinada pelo desembargador Guerreiro Junior tornando a greve ilegal do que cumprir os acordos com o Sindicato da categoria,
retaliou de forma cruel e rasteira os professores e até profissionais pais de
alunos que apoiaram a greve, como é o caso do motorista Betão, que teve seu
salário cortado. Além de entrar com processo alegando que o Sindicato que ele
mandou várias vezes interlocutores negociar, é ilegal.
Além disso o prefeito nutre uma ferrenha animosidade
com o presidente Cesar Barrozo por conta de segundo eles dizer palavras que lhe
ofende como, “mentiroso” e “cara de pau” e ainda por cobrar recursos para a
educação na ordem de aproximadamente 15 milhões de reais, o que já configura “birra”
pessoal, preferindo gastar com processos e mostrar seu poderio a ter que cumprir
direitos.
Uma comissão do Sinproepim esteve em São Luís protocolando
denuncias no MPE e na Assembleia legislativa, o que deve ter motivado ainda
mais a vingança. Estiveram na Delegacia de policia Civil, mas sem sucesso a
tentativa dee registrar B.O, pois a delegada elagou não ser competência daquele
órgão, o registro. Hoje estiveram nesta segunda feira com o promotor substituto
em audiência para denunciar o abuso de poder.
Segundo o presidente do Sindicato a greve continua e
mais ações serão impetradas contra o gestor.