A programação sofreu inúmeras
críticas por não contemplar alguns seguimentos culturais da cidade e outras
entidades que trabalharam ou contribuíram para a restauração do engenho,
ficando de fora também pessoas que fazem parte da história de luta que deu
visibilidade à importância de um Centro
cultural no engenho central.
A primeira gestão coordenada pelo Iema foi composta por cinco pessoas que fez todo um trabalho de implantação inicial, responsável por coloca-lo a disposição para: Atendimento diário, visitação, agendamentos, parceria para limpeza, vigilância, criação do regulamento de funcionamento e calendário de eventos (prontos para aprovação) audiência pública para aprovação do regulamento, calendário e composição do Comitê Gestor, bem como, locação de suas dependências para eventos e a busca de melhorias e outras parcerias.
Nas criticas muitos lembraram das
campanhas em prol à recuperação da estrutura do prédio para a implantação do
Centro cultural, como grupos de capoeira, associações folclóricas e entidades
de classe, como a Prefeitura e secretaria de cultura a associação “Amigos do
Engenho central” Escolas, Pastorais sociais como a Pastoral da Juventude, Farol
da Educação (Eventos reivindicatórios) são os mais antigos. Recentemente outros
grupos reforçaram a luta pela causa.
Como lembrou o mestre
de capoeira:
“Dorinaldo... Engenho Central 135 anos de resistência e 1 ano de
restauração... Dentro do engenho Central, na época colocamos, piso, limpamos
fezes, colocamos lâmpadas para podermos utilizá-lo, hoje estamos felizes em ver
o nosso gigante e casa da Cultura do jeito q está. Iê Viva o nosso engenho
central”..”
Como
também:...
“Beth Fênix... Alguns
criticaram quando somamos aos que já lutavam pelo nosso Engenho.
Vamos lá, pindareenses, prestigiar as lindas homenagens... pelo aniversário do NOSSO Engenho Central.”
"Depois das criticas" a programação foi readaptada ale´m do café com os funcionários e culto ecumênico há também um bate papo com personalidades sobre a temática do Engenho e da cultura local.
Vamos lá, pindareenses, prestigiar as lindas homenagens... pelo aniversário do NOSSO Engenho Central.”
"Depois das criticas" a programação foi readaptada ale´m do café com os funcionários e culto ecumênico há também um bate papo com personalidades sobre a temática do Engenho e da cultura local.
Inaugurado a 1 ano o engenho central já teve três gestões a primeira coordenada pelo Iema, depois a Secma nomeou e depois substituiu pelo atual Macielma.
A beleza arquitetônica recuperada do Engenho chama a atenção dos visitantes de outras cidade, especialmente a mais próxima, Santa Inês, que todos os dias vem às novas praças no seu entorno, mas outras dependências do engenho também são admiradas por todos, como o túnel, auditório entre outras.
O Engenho Central de São Pedro
cumpriu uma saga que durou mais de 30 anos, desde que o Iphan iniciou uma
pesquisa sobre o ciclo açucareiro do Brasil e inúmeras campanhas com o fim de
recuperar e torná-lo um centro de desenvolvimento de arte e cultura.
"O Engenho
Central de São Pedro foi inaugurado na década de 1880 e é um exemplar
arquitetônico açucareiro do século XIX, testemunho de um ciclo histórico na
evolução da sociedade e economia brasileira. Foi edificado no auge da produção
açucareira maranhense, se tornando um propulsor do desenvolvimento tecnológico,
pois, como implemento às suas atividades foi
instalada a primeira ferrovia maranhense[...] ligando o engenho central ao
porto terminal dos canaviais[...]Em 1883, os habitantes da região conheceram o
sistema de iluminação elétrica, dando a Pindaré-Mirim a classificação de
pioneira no Brasil. O prédio sede do Engenho Central São Pedro foi inaugurado
em 16 de agosto de 1884."
Segundo me informou uma das monitoras do centro, a programação foi redirecionada por eles que sentiram a necessidade de mudanças para contemplar todos os seguimentos culturais, uma vez que não só a cultura popular, mas a cultura erudita, como poesia fotografia, exposições, literatura cinema e teatro etc. devem ser difundidos pelo Engenho Central.
Toda
a estrutura metálica, o maquinário e a aparelhagem foram fornecidos pela firma
inglesa Fawcett, Preston & Cia, de Liverpool, que providenciou, com sua
equipe de engenheiros, mecânicos, operários e pedreiro, a construção do Engenho
e da via férrea para transporte da cana...