segunda-feira, 7 de setembro de 2015

GRITO DOS EXCLUÍDOS: 21 ANOS DE REFLEXÃO



O Grito dos excluídos a 21 anos faz o contra ponto de uma data que para a maioria dos brasileiros não faz nenhum sentido, tende em vista a situação social de milhares de excluídos de todas as benesses produzidas com o suor de homens e mulheres trabalhadores/as. Tudo por conta da corrupção, desmandos, privilégios mantidos com a malversação do erário público. O desfile cívico serve para camuflar tal situação.

Neste ano, o Grito dos Excluídos/as, que comemora 21 anos de história, alerta para a situação de violência em que o país se encontra, na qual as vítimas maiores são as juventudes da periferia. E chama a atenção para o papel destruidor da mídia cujo principal objetivo é defender os interesses das classes dominantes, que dita seus valores e quer dirigir o pensamento do povo brasileiro. Além disso, reflete sobre direitos a moradia, educação, saúde e direitos.


“Começamos perguntando-nos: ‘Que País é este?’ E as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos vítimas das drogas e do sistema, encarcerados e esquecidos nos porões e pocilgas humanas do perverso sistema carcerário, dos operários de quem, aos poucos e sutilmente, são retirados os direitos, dos idosos mendigando o direito a viver com dignidade os últimos dias de sua vida”, afirma o Padre.



Afinal, “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Esse é o tema do Grito dos Excluídos/as de 2015, que convoca os generosos e generosas, excluídos e oprimidos a se unirem na luta pelos direitos conquistados e a conquistar. Bem como para desmentir a mídia burguesa e conservadora e a cobrar do Estado sua responsabilidade na garantia desses direitos.

Os meios de comunicação estão concentrados nas mãos de poucas famílias no Brasil. Neste contexto, a mídia mente, deturpa os fatos, cria situações para destruir direitos dos trabalhadores e dos pobres.  A democratização dos meios de comunicação se faz necessária, já que a própria democracia fica comprometida sem uma comunicação em que todos e todas possam falar e ser ouvidos, em que a diversidade e a pluralidade de ideias existentes no país circulem de forma equilibrada nos meios de comunicação de massa.


Em primeiro lugar, é preciso lembrar que os serviços de rádio e televisão são, assim como a energia, o transporte e a saúde, serviços públicos que, para serem prestados com base no interesse público, requerem regras para o seu funcionamento. No caso das emissoras de rádio e TV, a existência dessas regras se mostra fundamental em função do impacto social que têm as ações dos meios de comunicação de massa, espaço central para a veiculação de informações, difusão de culturas, formação de valores e da opinião pública.


Vale lembrar também que, além de um serviço público, a comunicação eletrônica representa um setor econômico dos mais importantes do país. Assim como outros, precisa do estabelecimento de regras econômicas para o seu funcionamento, de modo a coibir a formação de oligopólios ou de um monopólio num setor estratégico para qualquer nação.
Por fim, o simples estabelecimento de uma regulação da radiodifusão não pode ser tachado de cerceamento da liberdade de imprensa ou então de censura porque é isso o que diz e pede a própria Constituição brasileira de 1988, ao estabelecer princípios que devem ser respeitados pelos canais de rádio e TV.


Regular os meios de comunicação de massa, neste sentido, está longe, portanto, de estabelecer práticas de censura da mídia. Trata-se de uma exigência constitucional de definir regras concretas para o funcionamento destes veículos no sentido de atender aos objetivos definidos pela sociedade em sua carta maior.
(da Coordenação)

REALIZADA A PESQUISA PARA CONSTRUÇÃO DO INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA DE PINDARÉ

  Este inventário sobre a oferta turística no município faz parte do Plano de Ação do Departamento Municipal de Turismo.   A Equipe/Grupo d...